Foi impressionante ver como a contratação do Vágner Love foi bem vista por todos comentaristas esportivos. Todos aprovaram o negócio, que, segundo eles, coloca o Palmeiras como principal favorito ao título do Brasileirão.
Mauro Cezar Pereira, por exemplo, considerou uma “Bola dentro da administração Belluzzo”, que, segundo Caio Maia, colocou o “título no bolso”. Mauro Betting afirmou que o time “entra forte como jamais esteve na disputa pelo título”, foi apoiado por Benjamin Back, Alberto Helena Jr., Michel Laurence e por Vitor Birner, que chegou a decretar que o “Palmeiras tem ‘obrigação’ de ser campeão”.
Mas eu prefiro ficar com a cautela e a desconfiança de Sérgio Xavier: “Vágner Love irá se encaixar no time? Qual é o seu interesse pessoal nisso? (…) Se for para ficar mais próximo da roda de pagode e dos amigos, o lucro é menor”.
Ou seja, é preciso sim fazer algumas ressalvas sobre a chegada de Vágner Love ao Palmeiras. Além da intenção e do foco do jogador, existem outras armaldilhas, como o salário alto do atleta, que pode conturbar o ambiente do time, que parecia ótimo até aqui. A falta de entrosamento e até a pressão gerada por esse favoritismo também podem atrapalhar.
É claro que a aposta é ótima e diretoria merece os elogios. Mas uma empolgação menor e um senso crítico maior seriam bem vindos.