O Vasco perdeu a Copa Sul-Americana nesta quarta-feira. E tem tudo para perder também o Campeonato Brasileiro, no próximo domingo – sempre apostei no Corinthians e insisto nesse palpite. Mas o Vasco já ganhou algo muito mais importante nesta temporada. E não foi só a Copa do Brasil, claro. Foi o respeito. O Vasco renasceu em 2011 e voltou a ser o grande time que nunca deveria ter deixado de ser.
Acima de tudo, o Vasco conseguiu isso por causa da garra, superação e intensidade dos seus jogadores. Foi com o coração, e nem sempre com a técnica, que eles conseguiram surpreender durante o ano todo.
Afinal, em janeiro era impossível imaginar que o Vasco se acertaria. Mas Ricardo Gomes chegou, arrumou o time e ficou impossível imaginar que o time disputaria também o título do Brasileirão. Mas logo isso se tornou realidade e ficou impossível imaginar que ir longe na Copa Sul-Americana também seria um objetivo do time. Mas isso aconteceu e os jogadores provaram que seria difícil pará-los.
Nem um AVC conseguiu. Afinal, a tragédia com Ricardo Gomes foi superada de uma forma exemplar por todos, principalmente pelo técnico interino Cristóvão Borges. Eles encararam o problema como motivação e criaram a história mais bonita do futebol brasileiro em 2011.
Mas é claro que o Vasco não é feito só de garra, transpiração e inspiração. É feito também de uma interessante mistura de jovens e experientes. A comissão técnica soube utilizar veteranos, como Felipe e Juninho, da maneira certa: sem dar a eles toda a responsabilidade de carregar o time ao sucesso. E estes com certeza ajudaram os vários jovens de qualidade do Vasco, como Dedé, Rômulo, Allan, Bernardo, Fágner, etc…
Esse não é um texto de consolo para o eliminado e cansado Vasco. É uma homenagem antecipada. Até porque, com esse Vasco grande e recuperado, é melhor não duvidar de nada. Se o Vasco levar o título do Brasileirão 2011 no domingo, vai apenas coroar esse renascimento. E se não levar… o mais importante já está conquistado e ponto final.
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