“Há uma luz no fim do túnel: nossa base”. A frase é de Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo. Ele disse isso para a edição de julho de 2008 da revista Placar. Baseado nessa frase, a publicação destacou um projeto do time paulista: montar um time recheado de jogadores formados pelo próprio clube até 2010 ou 2011.
O prazo está perto do fim. Porém, a geração, chamada de “Herdeiros de Ceni” (já que a Placar previa que o goleiro se aposentaria também em 2010 ou 2011), não vingou até agora. Mas uma notícia desta semana pode começar a colocar tudo nos eixos: Sérgio Baresi, campeão da Copa São Paulo de 2010, assumiu o time profissional interinamente.
É claro que o ideal para o São Paulo é ter um técnico mais experiente. Mas também é preciso dar espaço para Baresi trabalhar e influenciar o aproveitamento de jogadores da categoria de base do São Paulo.
Afinal, Oscar foi para o Inter. Henrique ficou por muito tempo na reserva e agora foi para o Vitória. Bruno Formigoni, Aislan, Sérgio Mota, Diogo, Wellington… todos esses e mais alguns faziam parte de gerações que sempre pareceram promissoras, mas até agora eles não conseguiram brilhar e não se revelaram grandes jogadores.
Mais novos, Richard, Casemiro, Marcelinho e Lucas Gaúcho são os principais nomes de uma outra geração que pode ter mais chances daqui pra frente. Como dá para perceber, muitos nomes foram citados, então o que não vai faltar é talento para ser lapidado no São Paulo. Resta saber se Sérgio Baresi poderá cuidar deles ou se a “luz no fim do túnel” vai se apagar.