Para mim foi uma surpresa: sobraram defensores do Neymar depois que ele perdeu o pênalti na final contra o Vitória, nesta quarta. Assim não preciso nem me esforçar para apresentar argumentos a favor dele. Estão todos aí…
“O futebol de Neymar é assim. Não gosto de cobranças desse tipo, pois amplia a responsabilidade do atacante. Mas é o jeito do garoto, deve ser respeitado”, escreveu Paulo Calçade, sempre preciso.
“Torcedores e jornalistas costumam ser imediatistas. Se faz o gol é artista, se perde é moleque. Devagar com o andor”, criticou acertadamente Maurício Noriega.
“Se achei Neymar arrogante, displicente? Não. Isso mesmo: não. Ele sempre bateu pênaltis com ousadia (…). O que vimos ontem, um goleiro apostar que a bola virá no meio e ficar esperando, era questão de tempo”, minimizou André Kfouri.
“Se a bola tivesse entrado, todo mundo diria que era irreverência. Como não foi gol, é irresponsabilidade. Nem uma coisa, nem outra”, observou Dorival Júnior, que foi bem demais ao defender seu jogador quando tantos outros técnicos o criticariam em público.
Alberto Helena Jr. , Carlos Pizzatto e Leandro Iamin também o defenderam.
Não concordo com tudo que foi escrito por aí. Acho apenas que a cavadinha é só mais uma técnica para chegar ao gol. Técnica para poucos, diga-se. Como disse Vitor Sergio, Neymar precisa treinar isso, pois errou e pagou um grande mico. Só não consigo concordar com quem foi extremamente radical sobre o assunto:
“Neymar fez graça. Não teve a intenção, todavia desrespeitou o Santos, que pretende ser campeão”, exagerou Vitor Birner.
“Ele está se achando demais e lhe falta um pouco mais de humildade”, criticou Benjamin Back.
“Neymar foi irresponsável, o Santos é grande e futebol, coisa séria”, disparou Mauro Cezar Pereira, esquecendo que futebol também é diversão e entretenimento. E, acima de tudo, não precisa ser padronizado.
Não ousar é perder-se [Texto de @FFoucault]…
Olá! Vim deixar meu oi e convidá-los a dar um pulinho no #ManualdasEncalhadas Beijoooos…