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Posts Tagged ‘Mauro Betting’


Não faz nem duas semanas que escrevi neste blog sobre o Fluminense: “falta uma tática preparada, faltam estratégias ensaiadas e sequer existe uma formação titular definida”. Isso mudou um pouco durante duas semanas. Mas o Flu foi campeão da Taça Guanabara e essa conquista só serviu para provar como o time tem potencial para ser um dos melhores do Brasil em 2012. Afinal, se mesmo sem ser um time ainda, já conseguiu isso, imagina o que pode ser conquistado com o passar do tempo…

No mesmo texto em que critiquei o Fluminense, também o elegi como um dos dois melhores times do Rio de Janeiro. Com a vitória imponente sobre o Vasco, neste domingo, Abel Braga mostrou que sua equipe pode ser mais, pode virar uma das três melhores do Brasil, ao lado de Corinthians e Santos. Briga com Vasco, Inter e talvez São Paulo por essa condição. Mas tem um elenco melhor que os três. Só precisa de tempo para evoluir.

É claro que nem tudo é um mar de rosas nas Laranjeiras e os testes reais ainda virão na Copa Libertadores. Só com esses jogos sabremos como está realmente preparado esse time. Mas já há indícios que como fazer o time ideal do Fluminense e diversos comentaristas esportivos perceberam e analisaram isso…

Sala de imprensa
Acima de tudo, é preciso destacar a importância que o jovem Wellington Nem conquistou nesse Fluminense. E a palavra é essa mesmo: “conquistou”. Entre tantas estrelas, ele voltou de empréstimo e teve que batalhar para ter chances. Aproveitou cada oportunidade e “arrebentou com o jogo” contra o Vasco, como escreveu Pedro Venancio. E PVC também destacou sua importância, principalmente por ter disposição para marcar laterais.

Wellington Nem já tinha decidido contra o Botafogo

Outros jogadores também merecem elogios. Deco foi o protagonista na final. “É inteligente, tem uma visão de jogo incrível e um toque de bola refinadíssimo”, elogiou Benjamin Back. Bruno tem sido um coadjuvante importante, que poucos falam, mas é perceptível sua qualidade. Tem mostrado que não é jogador de time pequeno. E contra o Vasco não foi diferente. “Bruno teve uma participação fundamental na partida e o terceiro gol saiu de uma bela roubada de bola dos seus pés”, destacou também Benjamin.

Mas, independentemente dos talentos individuais, o que começa a se criar no Fluminense é um conjunto. “A tendência é o Fluminense brigando em todas as frentes”, como decretou Mauro Cezar Pereira. Em primeiro lugar, por encontrar uma formação que se encaixa bem, com Deco, Thiago Neves e Wellington Nem armando para Fred concluir. “Do meio pra frente é sair para abraçar os gols de Fred, aplaudir a ousadia de Wellington Nen, a decisão de Thiago Neves, e a categoria de Deco”, resumiu Mauro Betting.

Além disso, há a questão tática. Abel Braga escalou o time em um 4-2-3-1 que “beirou à perfeição”, como analisou André Rocha. Aliás, vale aqui também elogiar o técnico do Fluminense nas palavras de Vitor Sérgio: “Não é qualquer técnico que tem coragem de colocar um garoto criado em casa para jogar, mesmo tendo como opções jogadores mais experimentados e consagrados como Wágner ou Rafael Sóbis”. Ponto final. Ou quase…

Perigos
Se o técnico é bom, se existem jogadores decisivos, se a tática está definida e há inclusive um elenco forte, o Fluminense não tem problemas, certo? Errado: existem algumas armadilhas que podem minar o sucesso do time.

Um deles é o próprio ambiente interno no Fluminense. Caso Wagner e Rafael Sóbis, por exemplos, realmente virarem reservas, eles vão aceitar isso normalmente? Existem muitas estrelas para pouca constelação no Fluminense. Como Dassler Marques lembrou, Abel “precisará controlar um elenco com muitos jogadores de grandes objetivos pessoais”. Desafio difícil.

A defesa também carece de acertos. A contratação de Anderson foi inteligente, pois ele é um bom zagueiro, mas não mais do que isso. Ao lado de companheiros fracos e com a proteção de volantes questionáveis, não vai resolver essa deficiência do Fluminense. É capaz do time ter sempre que fazer cinco gols para superar os quatro sofridos. Nem sempre isso será possível…

E, acima de tudo, é preciso dar tranquilidade para Abel Braga. Era um absurdo falar de sua saída por causa de resultados na Taça Guanabara. O Fluminense precisa de tempo para ficar pronto. Em duas semanas já mostrou uma evolução incrível. Imagine então ao longo da temporada.

Podemos ver mais cenas parecidas com essa na temporada

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É incrível como é difícil explicar porque o Colorado conquistou a Copa Libertadores de 2010. Não que faltem razões. Na verdade sobram!

Não basta só falar das boas contratações. Nem da ótima categoria de base. É pouco elogiar os trabalhos diferenciados da diretoria. Não dá para destacar só um jogador. Sequer é possível escolher apenas um técnico como o principal comandante do feito.

Mas fato é que tudo isso junto prova como foi extremamente justo o título do Internacional! Sempre foi meu favorito apontado aqui e analisado de várias formas. Dessa vez, através dos melhores textos publicados por aí, tento compreender e explicar melhor essa conquista…

  • Carlos Pizzatto fez um post pertinente no qual ele destaca dois jovens jogadores do Inter que merecem chance na Seleção Brasileira desde já. Clique aqui e leia mais.
  • Luiz Augusto Lima comentou sobre Celso Roth, que com certeza é um importante personagem dessa história. Não concordo que ele já seja “um dos grandes” técnicos do Brasil, mas começa a se tornar. Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Betting fez uma retrospectiva da história recente do Inter e lembrou até de Mahicon Librelato, um herói que tem tudo a ver com o sucesso atual do Colorado. Clique aqui e leia mais.
  • Paulo Calçade elogiou um dos principais diferenciais do Inter, que é o seu programa de sócio-torcedor, algo que ninguém tem igual no Brasil. Clique aqui e leia mais.
  • PVC lembrou de times base do Inter em anos passados e destacou um importante segredo do sucesso gaúcho. Clique aqui e leia mais.

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Cruyff ensinou antes de qualquer livro de auto-ajuda: “qualquer desvantagem tem suas vantagens”.

Pois parece que a seleção da Holanda de 2010 compreendeu essa lição proclamada por seu maior gênio. É uma equipe que soube contornar seus defeitos e fortalecer seus pontos fortes. Ela soube virar competitiva por não poder ser um Carrossel.

Cruyff ensinou quando nem tudo parecia tão óbvio: “futebol é um jogo de erros. Aquele que fizer o menor erro vence”.

A Holanda de 2010 tem errado bastante. A defesa é, no mínimo, “discutível”, como definiu Mauro Betting. Há dependência de talentos individuais para romper fortes marcações, como explicou Eduardo Cecconi. Não existe grande brilho no ataque, como ressaltou o bom texto de Luiz Augusto Lima. Tudo isso é verdade.

Mesmo assim, houve quem errou mais. O Brasil que o diga! Também por isso a Holanda tornou-se a primeira finalista da Copa do Mundo na África do Sul.

Cruyff ensinou com precisão: “Futebol é simples, mas o mais difícil é jogar futebol simples”.

Se atualmente existe alguma chance da Holanda perder sua virgindade em títulos de Copa, é aprendendo também essa lição.

Cruyff me perdoe, mas não creio que isso acontecerá de fato. Já até decretei aqui que a Alemanha será a grande vencedora do Mundial de 2010. Não foi palpite, mas sim análise. Mesmo assim, agora preciso dizer: não me incomodaria se essa análise virasse suco de Laranja Mecânica.

O fã do bom futebol não pode se incomodar em ver tanto talento ser reconhecido. O resto, o problema tático, a defesa deficiente, cada defeito… tudo é bobagem. Agradaria-me errar. Agradaria-me ver o futebol ser premiado. Por Cruyff, esse visionário do passado. Pela Holanda de 1974, aquela sensação que deixou legado para o presente. Pela Holanda de 2010, com sua eficiência antenada com o futuro. Enfim, pelo bem do futebol bom.

O Cruyff de hoje fala e escreve muita besteira. Mas merece respeito dos gênio de sempre
O Cruyff de hoje fala e escreve muita besteira. Mas merece o respeito dado os gênios eternos

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Não dá pra explicar a primeira zebra da Copa do Mundo de 2010 apenas por questões táticas. A derrota da Espanha diante da Suíça aconteceu por erros de arbitragem, pelas lesões de vários jogadores e por outros detalhes que só o futebol possui. Mas existe um tanto de erro estratégico nesse jogo também: o melhor elenco do Mundial não foi bem escalado.

O técnico da Espanha, Vicente Del Bosque, optou por um 4-5-1, tática mais do que comum nesta Copa, mas não era necessário. Talvez no 1º tempo. Nunca no 2º. Como Mauro Cezar Pereira escreveu, “Vicente del Bosque foi conservador. Escalou dois volantes e manteve a dupla após o intervalo, mesmo depois de um primeiro tempo no qual os suíços finalizaram uma vez”.

O que ele precisava era tirar um dos volantes que não apoiam tão bem (Xabi Alonso e Busquets) para escalar um atacante. Mesmo que Fernando Torres não aguentasse os 90 minutos, ainda tinha Llorente (ou Mata e Pedro, com mais movimentação) para jogar no 4-1-3-2, como a Argentina contra a Coreia do Sul, e dar mais trabalho para os zagueiros suíços, Von Bergen e Grichtin – este, aliás, já tinha um cartão amarelo e poderia ser expulso.

Outro erro: o time ficou torto para a esquerda. Paulo Calçade enxergou perfeitamente a questão: “os espanhóis insistiram em jogar pela esquerda, atraindo a marcação para o setor e abrindo o lado direito para Sérgio Ramos. Não funcionou”. O lateral-direito espanhol foi bloqueado por Gelson Fernandes, que depois fez o gol decisivo do jogo.

À parte os erros da Espanha, é preciso valorizar a postura e o empenho da Suíça, que esbanjou méritos defensivos. André Rocha elogiou a “comovente disciplina tática” da equipe. Eduardo Cecconi explicou bem o 4-4-2 compactado e organizado que o ótimo técnico Ottmar Hitzfeld organizou.

A sorte da Espanha é que o próximo adversário dela é o time de Honduras. Del Bosque poderá testar uma formação melhor contra um time fraco e reconquistará a confiança dos espanhóis para o duelo decisivo contra o Chile. É óbvio que a seleção espanhola não deixou de ser favorita. Mas terá que mudar – inclusive taticamente – para justificar tal condição.

Espanha 0 x 1 Suíça - por Mauro Betting
A tática da Espanha no final do jogo foi mais próxima do ideal. Sem desespero, pode dar certo


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  • André Augusto destaca os dois melhores atacantes da temporada europeia, Drogba e Rooney, tentando escolher quem é o melhor. Clique aqui e leia mais.
  • Eduardo Cecconi mostra claramente, até com imagem de jogo, o problema tático que tem trazido dificuldades para o Inter nesse começo de temporada. Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Betting opina acertadamente sobre a sugestão de unificar as torcidas em clássicos para demininuir a violência nos estádios. Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Cezar Pereira comenta sobre Wellington Silva, jovem revelação do Fluminense, que já está vendido ao Arsenal, mas começa desde já a mostrar seu talento no Brasil. Clique aqui e leia mais.
  • PVC alerta que a presunção de alguns times brasileiros na Copa Libertadores pode atrapalhá-los na disputa pelo título. Clique aqui e leia mais.

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Com grande festa, Robinho foi apresentado, nesta segunda-feira, no Santos. Ele chega com algumas certezas: fracassou na Europa, mas seu retorno ao Brasil tem tudo para dar certo, fazendo com que ele vá à Copa do Mundo.

O problema é o grande número de críticas feitas sobre o atacante nos últimos dias. A sua atitude de forçar mais uma transferência preocupa, já que só alimenta a imagem ruim do jogador brasileiro no futebol europeu.

Como bem escreveu Mauro Betting, Robinho “poderia ter feito menos força para deixar o Santos. Poderia ter forçado menos a saída do Real Madrid. Poderia ter conduzido melhor a situação no Manchester City”. É toda uma carreira realmente mal conduzida.

Mas é claro que não dá pra generalizar. Não são poucos os exemplos de jogadores brasileiros que foram para a Europa e, mesmo enfrentando as dificultades de adaptação, estão por lá há um longo tempo. Dentre os 4 grandes centros europeus, é possível fazer uma lista enorme. Veja o que estão no Velho Continente há mais tempo (**):

1º) Dedê (12 anos) *
O eterno lateral-esquerdo do Borussia Dortmund já faz parte da história do time alemão. Construiu uma carreira segura na Europa e uma identificação com o clube que confiou em seu futebol. Tanto que poucas vezes a sua volta ao Brasil chegou a ser especulada. Aprende, Robinho!

2º) Bordon (11 anos) *
Outro exemplo que vem do futebol germânico. O zagueiro ex-São Paulo era criticado no Brasil, mas foi para o Stuttgart e começou a dar certo. Com a transferência para o Schalke 04, time em que está até hoje, conquistou títulos e mostrou um profissionalismo ímpar.

3º) Sylvinho (11 anos) *
Robinho deveria ter ouvido os conselhos do lateral nos últimos meses, já que ambos estavam juntos no Manchester City. Antes de ir para o futebol inglês, Sylvinho passou por Barcelona, Celta e Arsenal. Muitas vezes ele amargou o banco de reservas, mas nunca se rebelou e sempre entrou bem quando os times precisavam dele.

4º) Amauri (10 anos) *
O centroavante da Juventus praticamante começou sua carreira já na Europa. Nem sempre se destacou, mas nunca voltou ao Brasil. Pelo contrário, pensa até em se naturalizar italiano. Enquanto isso não acontece, ele serve para pelo menos ser um exemplo para Robinho.

5º) Lúcio (10 anos) *
O atual capitão da Seleção Brasileira construiu sua carreira no Bayern de Munique. Jogou tão bem por lá que, quando saiu, mesmo criticado por Van Gaal, acertou uma transferência para um time ainda maior, a Inter de Milão.

6) Fábio Aurélio (10 anos) *
Foi revelado prematuramente no São Paulo e saiu do Brasil para deixar de ser uma jovem revelação e virar uma realidade: no Valencia, chegou a ser Campeão Espanhol. Agora está no Liverpool, em uma fase não tão boa, mas deveria estar nos planos da Seleção Brasileira mesmo assim.

7º) Ronaldinho Gaúcho (9 anos) *
Não é exatamente um exemplo de profissionalismo, mas tem resistido bem à tentação de voltar ao Brasil, apesar das suas más fases. Conseguiu títulos e prêmios individuais na Europa, mas corre permanente risco de sair dessa lista para entrar no “time” de Robinho em breve.

8º) Ewerthon (9 anos) *
O atacante ex-Corinthians não tem uma carreira das mais brilhantes fora do Brasil, mas superou até um rebaixamento na Espanha para seguir tentando fazer sucesso no Velho Continente. Tem qualidades e sua volta sempre é especulada, mas por enquanto nada foi confirmado

9º) Maxwell (9 anos) *
É outro que nem sempre foi titular, tendo passado por Ajax, Empoli, Inter de Milão e Barcelona. Mesmo assim, é respeitado na Europa, especialmente no futebol italiano.

10º) Belletti (8 anos) *
Nunca se destacou muito, tanto no Brasil quanto na Europa, mas é disciplinado, esforçado e tem algum talento. Tudo isso foi reconhecido nos clubes em que passou, Villareal, Barcelona e Chelsea. Seu retorno foi especulado no Flamengo recentemente, mas ele não forçou a barra e só deve voltar quando seu contrato acabar. Entendeu como faz, Robinho?

11º ) Juan (8 anos) *
Merecia até passar por times melhores da Europa, mas suas lesões sempre o atrapalharam. Mesmo assim, nunca precisou voltar ao Brasil para garantir seu lugar na Seleção Brasileira e participar de pelo menos uma Copa do Mundo.

* A quantidade de anos que o jogador está na Europa é um valor aproximado.
** Foram excluídos da lista os brasileiros que se naturalizaram por outro país.

Outros exemplos, também com aproximadamente 8 anos de Europa, são as carreiras de Dida, Taddei e Mancini. Sem falar de Kaká, Júlio Baptista, Renato, Maicon, etc… Todos eles deveriam ter conversado um pouco com Robinho.

De qualquer forma, fica a expectativa boa de ver o novo reforço do Santos em gramados brasileiro. Certamente ele vai brilhar no Peixe e voltará à Europa em breve. E dessa vez que seja para repetir outras histórias de sucesso com brasileiros na futebol europeu!

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A volta de Joel Santana ao Botafogo trouxe, ao mesmo tempo, pessimismo e otimismo para os botafoguenses. Afinal, ao ver a análise dos comentaristas esportivos em geral, dá pra perceber que a maioria concordou com a escolha do novo técnico, que recebeu vários elogios. Só que as críticas ao elenco também surgiram na mesma proporção.

A primeira opinião que merece ser registrada é a de Carlos Pizzatto, que relembra o primeiro pecado da diretoria do time: “o erro está lá atrás, na demissão de Ney Franco”.

Dito isto, sobram motivos para comemorar a chegada de Joel Santana. Eu ainda acho que uma opção melhor seria a aposta em Celso Roth. Maurício Noriega também não confia tanto no novo técnico escolhido: “será o Joel o indicado para dar um novo perfil ao Botafogo? Acho que não”.

Lédio Carmona, por exemplo, diz que “não teria uma solução melhor para dar aos cartolas alvinegros”. Mauro Betting foi ainda mais elogioso: “Joel sabe das coisas, das bolas, e do clube”. PVC e André Rocha também concordaram com ambos.

Agora o que realmente é um problema: os jogadores que estarão à disposição de Joel Santana. Basta ver algumas posições para perceber o tamanho dessa dificuldade: a lateral-direita, com Alessandro, ou a defesa, com Wellington e Antônio Carlos, são alguns exemplos. E ainda faltam peças de reposição. Ou seja, “O elenco é o ponto fraco do clube da Estrela Solitária”, como também escreveu Carlos Pizzatto.

Só que, é claro, nem tudo são trevas. “O elenco não é pavoroso. Não é time para perder por 6 x 0. Também não é para ganhar do mesmo jeito”, decretou acertadamente Betting. E fica a esperança final lançado por André Rocha: “ainda há tempo de fazer os ajustes no elenco com contratações e algumas dispensas”. Que mais mudanças ocorram!

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VALE A VISITA

  • Alex Escobar analisa a vitória do Flamengo e decreta que ele “é mesmo um clube diferente. A conquista desse título derrubou verdades incontestáveis do futebol”. Clique aqui pra ler mais.
  • Benjamin Back relata bem a emoção de quem foi ao Maracanã e viu “uma das coisas mais incríveis em termos de futebol”. Clique aqui para ler mais.
  • De forma bem direta, Maurício Noriega opina sobre o que fez a diferença para o Flamengo levantar a taça. Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Betting traça uma retrospectiva interessante da campanha do Flamengo rumo ao seu sexto título do Campeonato Brasileiro.
    Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Cezar Pereira faz um panorama da realidade do Fla para depois decretar: “Seis vezes campeão do Brasil, o Flamengo forte está de volta”. Clique aqui e leia mais.

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SALA DE IMPRENSA

Nenhum comentarista esportivo foi louco o suficiente para subestimar a dificuldade do grupo do Brasil na Copa do Mundo. Todos alertaram para os cuidados que Dunga teve ter.

Mesmo assim, ficou claro o otimismo em relação ao destino da Seleção Brasileira: passaremos da primeira fase, apesar dos pesares. Mauro Cezar Pereira, Benjamin Back, Lédio Carmona, por exemplo, palpitaram sobre todos grupos e mostraram fé na classificação.

Há também quem vá além: Marcelo Di Lallo e Mauro Betting fizeram suas projeções e imaginaram que a seleção canarinha vai chegar à final da Copa.

Quem também esbanja otimismo é Juca Kfouri e André Rocha. O primeiro escreveu que “O Grupo G do Brasil não é nem fácil nem difícil. Para o Brasil, é claro”. O segundo analisou que “a seleção pode crescer ainda mais com os primeiros obstáculos na África do Sul e fazer da aparente falta de sorte na escolha das bolinhas uma trajetória de ventura na busca do hexa”

Apesar de todas as brigas de Dunga com a imprensa e de todas duras críticas que ele sempre recebeu, existe uma justa confiança no trabalho dele. Agora é saber o quanto isso vai ajudar ou se pode servir apenas como uma pressão para que o resultado final na África do Sul seja excelente.

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SALA DE IMPRENSA

O problema do Palmeiras é gigante. Mas ainda pode ser solucionado. Essa é a conclusão que dá pra tirar das análises feitas pelos comentaristas esportivos. Aliás, é uma posição com a qual eu concordo.

Entre os problemas, vários fatores foram destacados. “Palmeiras demonstra ser uma equipe psicologicamente abatida”, diz Paulo Calçade. “A equipe não mostra opções diferentes no ataque”, analisa Vitor Birner. “O time tem sido uma sucessão de erros individuais absurdos”, decreta Maurício Noriega. “A defesa virou uma peneira”, opina Luiz Augusto Lima. “A queda palmeirense é técnica. E também tática”, conclui Mauro Betting.

Tudo isso é verdade e vai dar muito trabalho para Muricy corrigir. O técnico já avisou que vai mexer na defesa, mas precisa também mudar o ataque, com a entrada de Ortigoza ou com Vágner Love como único atacante.

Além disso, o time precisa se superar psicologicamente. O abatimento e a pressão vão ser enormes. Com tudo isso, é quase uma missão impossível.

Mesmo assim, ainda prefiro concordar com duas outras sentenças de comentaristas esportivos: o Palmeiras está “pronto para perder o título mais ganho dos últimos tempos”, como disse Noriega. Mas também “não é hora de jogar a toalha”, como destacou Alex Escobar.

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SALA DE IMPRENSA

A contratação de Mário Sérgio como novo comandante do Inter, no lugar de Tite, dividiu opiniões e até gerou uma contradição.

De um lado, Vitor Birner escreveu que ele “consegue fazer os times jogarem rapidamente e bem, mas apenas por breve período”. Do outro, Mauro Betting disse que Mário “foi infeliz quando teve pouco tempo em grandes clubes”.

Afinal, é ou não é um técnico que se dá bem quando precisa de resultados em um curto prazo? Trata-se de uma questão fundamental, afinal faltam apenas 2 meses para o fim do Brasileirão 2009.

O fato é que não são poucos os exemplos de passagens rápidas e sem sucesso do novo técnico do Inter: basta lembrar dele no São Paulo em 1998, no Atlético-MG em 2004, no Botafogo em 2007 ou no Atlético-PR em 2008 . Em todos esse times ele ficou pouco tempo e nada conseguiu.

Seus maiores feitos são pouco significativos, já que nunca levou um título e no máximo faturou um surpreendente vice-campeonato da Copa do Brasil com o Figueirense em 2007, quando passou um tempo maior no clube.

A avaliação de Mauro Betting é mais certeira. E também a mais preocupante para o torcedor do Inter.

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SALA DE IMPRENSA

Espanta a empolgação de alguns comentaristas esportivos sobre a pequena arracanda do Palmeiras no Brasileirão 2009. Não consigo concordar com Michel Laurence, Caio Maia, Neto ou Juca Kfouri, por exemplo.

Eles escreveram, respectivamente, que o time de Muricy Ramalho “pode encomendar as faixas porque o título vai chegar”, que “ninguém, a não ser o próprio Verdão, pode tirar o título do Palestra”, que “vai ser difícil segurar esse quarto e inédito título do competente Muricy” ou simplesmente apostaram que o alviverde “será pentacampeão brasileiro”.

É claro que a vantagem conquistada recentemente é importante, os talentos de Muricy e de Diego Souza estão aparecendo e o trabalho da diretoria é ótimo. Como muito bem escreveu Dassler Marques, “há algumas características na campanha palmeirense que indicam merecimento no Brasileiro”.

Mas merecer nem sempre é vencer. E os problemas do líder ainda podem fazer o time perder. Como destaca Mauro Betting, “falta elenco” e o Palmeiras ainda “não mostrou jogo de líder absoluto de campeonato tão equilibrado”. Basta ver o problema gerado pela lesão recente de Maurício Ramos, comentado via twitter.

Não acredito que o time caia nessa armadilha do favoritismo e se acomode. Mas seria interessante que os comentaristas esportivos também não se empolgassem tanto. Ainda faltam 12 rodadas…

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