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Posts Tagged ‘Benjamin Back’

Foi imprevisível. Foi uma grande surpresa. Foi, no máximo, uma injustiça. Mas não foi uma derrota do futebol. Esse esporte tão incrível só ganhou com a classificação do Chelsea contra o Barcelona. Porém, há quem insista em dizer exatamente o contrário. Após o apito final, decretado por Fernando Torres, diversos comentaristas espalharam por aí o clichê de que “o futebol perdeu”. Compreendo, mas não concordo.

Tudo pode acontecer no futebol e é justamente isso que o transforma em um esporte tão bonito e valioso. Entre um minuto e outro, entre um golaço e um gol contra, heróis viram vilões, promessas viram realidade e decepções se consagram. A caixinha de surpresas está sempre aberta e tem que ser valorizada – o futebol não teria tanta graça se não fosse tão imprevisível.

O Chelsea queria contrariar a expectativa do mundo inteiro e só tinha uma possibilidade. Com o time bagunçado, após uma temporada confusa, era impossível encarar o Barcelona de frente e vencer, como fez o Real Madrid no último sábado. Era preciso apostar em uma tática velha, contar com a sorte e, acima de tudo, superar o time catalão na vontade. Foi isso que fez a diferença. Depois da classificação, o técnico interino Roberto Di Matteo comentou que “o segundo tempo foi muito mais paixão e desejo do que tática”. Perfeito. Foi isso que vimos.

Mas não falta quem prefira diminuir o valor desse feito do Chelsea. “Foi mais um crime lesa-futebol”, escreveu Alberto Helena Jr. “O Barcelona foi eliminado, mas quem perdeu foi o futebol!”, destacou Benjamin Back. Outros tantos comentaristas, como Mauro Beting e Antero Greco, foram pelo mesmo caminho, sempre lamentando a classificação do Chelsea.

Talvez o que eles querem dizer é que o futebol-arte perdeu. De fato, não é nada bonito ver o Chelsea jogar com nove jogadores atrás da linha da bola. Mas o que mais eles poderiam fazer? A tática do time inglês foi extremamente legítima. E mais: foi digna de admiração também, pois tantos outros já tentaram algo parecido e não conseguiram. Eu mesmo cheguei a escrever que isso não poderia dar certo duas vezes. Mas deu certo e prefiro aplaudir de pé os ingleses por isso.

Aplaudo de pé também o futebol, pois como escreveu Mauro Cezar Pereira, “o futebol nunca perde, ele manda, ensina, reina. Por isso gostamos tanto disso”. Afinal, só esse esporte sensacional pode proporcionar momentos como esse vivido pelo Chelsea. Só esse esporte pode proporcionar uma história como a de Ramires, um brasileiro atípico que fez o golaço mais típico de um brasileiro. Ou a história de Fernando Torres, o atacante-piada que virou atacante-herói no jogo mais importante do ano. Ao olhar para essas histórias, é impossível não valorizar o futebol. É impossível dizer que o futebol perdeu. Na verdade o futebol só mostrou que é o melhor esporte da história indiscutivelmente.

O futebol ganhou

O futebol ganhou

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Não faz nem duas semanas que escrevi neste blog sobre o Fluminense: “falta uma tática preparada, faltam estratégias ensaiadas e sequer existe uma formação titular definida”. Isso mudou um pouco durante duas semanas. Mas o Flu foi campeão da Taça Guanabara e essa conquista só serviu para provar como o time tem potencial para ser um dos melhores do Brasil em 2012. Afinal, se mesmo sem ser um time ainda, já conseguiu isso, imagina o que pode ser conquistado com o passar do tempo…

No mesmo texto em que critiquei o Fluminense, também o elegi como um dos dois melhores times do Rio de Janeiro. Com a vitória imponente sobre o Vasco, neste domingo, Abel Braga mostrou que sua equipe pode ser mais, pode virar uma das três melhores do Brasil, ao lado de Corinthians e Santos. Briga com Vasco, Inter e talvez São Paulo por essa condição. Mas tem um elenco melhor que os três. Só precisa de tempo para evoluir.

É claro que nem tudo é um mar de rosas nas Laranjeiras e os testes reais ainda virão na Copa Libertadores. Só com esses jogos sabremos como está realmente preparado esse time. Mas já há indícios que como fazer o time ideal do Fluminense e diversos comentaristas esportivos perceberam e analisaram isso…

Sala de imprensa
Acima de tudo, é preciso destacar a importância que o jovem Wellington Nem conquistou nesse Fluminense. E a palavra é essa mesmo: “conquistou”. Entre tantas estrelas, ele voltou de empréstimo e teve que batalhar para ter chances. Aproveitou cada oportunidade e “arrebentou com o jogo” contra o Vasco, como escreveu Pedro Venancio. E PVC também destacou sua importância, principalmente por ter disposição para marcar laterais.

Wellington Nem já tinha decidido contra o Botafogo

Outros jogadores também merecem elogios. Deco foi o protagonista na final. “É inteligente, tem uma visão de jogo incrível e um toque de bola refinadíssimo”, elogiou Benjamin Back. Bruno tem sido um coadjuvante importante, que poucos falam, mas é perceptível sua qualidade. Tem mostrado que não é jogador de time pequeno. E contra o Vasco não foi diferente. “Bruno teve uma participação fundamental na partida e o terceiro gol saiu de uma bela roubada de bola dos seus pés”, destacou também Benjamin.

Mas, independentemente dos talentos individuais, o que começa a se criar no Fluminense é um conjunto. “A tendência é o Fluminense brigando em todas as frentes”, como decretou Mauro Cezar Pereira. Em primeiro lugar, por encontrar uma formação que se encaixa bem, com Deco, Thiago Neves e Wellington Nem armando para Fred concluir. “Do meio pra frente é sair para abraçar os gols de Fred, aplaudir a ousadia de Wellington Nen, a decisão de Thiago Neves, e a categoria de Deco”, resumiu Mauro Betting.

Além disso, há a questão tática. Abel Braga escalou o time em um 4-2-3-1 que “beirou à perfeição”, como analisou André Rocha. Aliás, vale aqui também elogiar o técnico do Fluminense nas palavras de Vitor Sérgio: “Não é qualquer técnico que tem coragem de colocar um garoto criado em casa para jogar, mesmo tendo como opções jogadores mais experimentados e consagrados como Wágner ou Rafael Sóbis”. Ponto final. Ou quase…

Perigos
Se o técnico é bom, se existem jogadores decisivos, se a tática está definida e há inclusive um elenco forte, o Fluminense não tem problemas, certo? Errado: existem algumas armadilhas que podem minar o sucesso do time.

Um deles é o próprio ambiente interno no Fluminense. Caso Wagner e Rafael Sóbis, por exemplos, realmente virarem reservas, eles vão aceitar isso normalmente? Existem muitas estrelas para pouca constelação no Fluminense. Como Dassler Marques lembrou, Abel “precisará controlar um elenco com muitos jogadores de grandes objetivos pessoais”. Desafio difícil.

A defesa também carece de acertos. A contratação de Anderson foi inteligente, pois ele é um bom zagueiro, mas não mais do que isso. Ao lado de companheiros fracos e com a proteção de volantes questionáveis, não vai resolver essa deficiência do Fluminense. É capaz do time ter sempre que fazer cinco gols para superar os quatro sofridos. Nem sempre isso será possível…

E, acima de tudo, é preciso dar tranquilidade para Abel Braga. Era um absurdo falar de sua saída por causa de resultados na Taça Guanabara. O Fluminense precisa de tempo para ficar pronto. Em duas semanas já mostrou uma evolução incrível. Imagine então ao longo da temporada.

Podemos ver mais cenas parecidas com essa na temporada

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A saída de Adilson Batista do São Paulo era mais do que esperada. Sua contratação já tinha sido estranha, absurda, e a demissão era questão de tempo. E esse tempo demorou até demais para chegar. Agora o “São Paulo perdeu o rumo, bem na hora em que era mais importante ter equilíbrio na corrida pelo hepta”, como escreveu Antero Greco. Para piorar, a diretoria ainda não resolveu se vai contratar um novo técnico ou se vai “manter Milton Cruz como interino” até o final do Brasileirão 2011.

A primeira opção é a mais difícil. Concordo com Arnaldo Ribeiro:  “o próximo técnico do São Paulo precisa ser um herói”PVC e Vitor Birner também escreveram sobre o perfil do substituto de Adilson: precisa ser alguém linha dura, experiente e que passe confiança para a torcida. Já não é fácil achar nomes assim normalmente. Em final de temporada, pior ainda. Por essas e outras que o mais provável é que Rogério Ceni fique como técnico do time até o final do ano. Achou estranho? Explico…

Como escreveu Sérgio Xavier, Milton Cruz na prática será o auxiliar de um técnico que estará em campo. Isso porque a liderança que Ceni exerce sobre o grupo é grande demais. E essa é a nova esperança são paulina para que o time se recupere.

Não é uma má ideia. Pode até dar certo. Mas o São Paulo precisa rever seu conceito de “dar certo”. Afinal, com toda essa confusão na reta final, conquistar uma vaga na Libertadores de 2012 já será ótimo.

E depois disso, o ideal seria que o clube revisse a situação da sua diretoria, que agora ficou ainda mais queimada e foi criticada por Alberto Helena Jr., Benjamin Back, Eduardo Tironi e qualquer torcedor com o mínimo de consciência.

Mas fato é que o São Paulo não briga mais pelo título do Brasileirão 2011. Quem briga? Isso é assunto para outro texto…

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Para mim foi uma surpresa: sobraram defensores do Neymar depois que ele perdeu o pênalti na final contra o Vitória, nesta quarta. Assim não preciso nem me esforçar para apresentar argumentos a favor dele. Estão todos aí…

“O futebol de Neymar é assim. Não gosto de cobranças desse tipo, pois amplia a responsabilidade do atacante. Mas é o jeito do garoto, deve ser respeitado”, escreveu Paulo Calçade, sempre preciso.

“Torcedores e jornalistas costumam ser imediatistas. Se faz o gol é artista, se perde é moleque. Devagar com o andor”, criticou acertadamente Maurício Noriega.

“Se achei Neymar arrogante, displicente? Não. Isso mesmo: não. Ele sempre bateu pênaltis com ousadia (…). O que vimos ontem, um goleiro apostar que a bola virá no meio e ficar esperando, era questão de tempo”, minimizou  André Kfouri.

“Se a bola tivesse entrado, todo mundo diria que era irreverência. Como não foi gol, é irresponsabilidade. Nem uma coisa, nem outra”, observou Dorival Júnior, que foi bem demais ao defender seu jogador quando tantos outros técnicos o criticariam em público.

Alberto Helena Jr. , Carlos Pizzatto e Leandro Iamin também o defenderam.

Não concordo com tudo que foi escrito por aí. Acho apenas que a cavadinha é só mais uma técnica para chegar ao gol. Técnica para poucos, diga-se. Como disse Vitor Sergio, Neymar precisa treinar isso, pois errou e pagou um grande mico. Só não consigo concordar com quem foi extremamente radical sobre o assunto:

“Neymar fez graça. Não teve a intenção, todavia desrespeitou o Santos, que pretende ser campeão”, exagerou Vitor Birner.

“Ele está se achando demais e lhe falta um pouco mais de humildade”, criticou Benjamin Back.

“Neymar foi irresponsável, o Santos é grande e futebol, coisa séria”, disparou Mauro Cezar Pereira, esquecendo que futebol também é diversão e entretenimento. E, acima de tudo, não precisa ser padronizado.

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Nada como um jogaço como Santos 3 x 4 Palmeiras para render boas discussões táticas e levantar até outras questões que vão além disso.

Entre os comentaristas esportivos, teve muita gente que preferiu não analisar esquemas e justificou a derrota do Peixe por questões psicológicas (PVC), más atuações individuais (Benjamin Back) e até porque o sucesso teria subido na cabeça dos jogadores (Gustavo Hofman).

Mas também teve quem optou por uma visão mais tática do jogo. O esquema ofensivo do Santos, no 4-3-3 com dois meias ofensivos, gera discussões sobre como Dorival Jr. deve escalar o time daqui pra frente.

De um lado, não faltou quem criticasse a ousadia tática do técnico santista. “Acho que o Santos carece de consistência no meio-campo e de uma zaga melhor”, argumentou Cassiano Gobbet.

“Ter apenas um jogador para marcar no meio é pouco. Talvez um outro volante ou até um terceiro zagueiro, dependendo da situação, possam ajudar”, pediu Lédio Carmona. A “segurança defensiva” também foi citada por Paulo Calçade.

Outros veem a situação de forma diferente e aceditam que, apesar da derrota, o time pode jogar assim futuramente. André Rocha, por exemplo, escreveu que “o 4-3-3 ultraofensivo é mais que viável, porém o time santista precisa saber manter a bola no ataque afastando o oponente de sua própria área”.

Vitor Sérgio completou: “Fica claro que o Santos pode vencer e conquistar títulos priorizando o ataque. Mas para isso precisa jogar “pro gol” os 90 minutos”.

Eu prefiro ficar com a primeira turma citada, pois acredito que um volante a mais deveria ser encaixado nesse time, no lugar de Marquinhos, sem problema algum. Mas o importante mesmo é valorizar a grande partida que o Santos fez contra o Palmeiras. Como Lédio escreveu, trata-se de um jogo que “merecia virar DVD”.

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De acordo com o Lance!, a especulação sobre uma possível troca de volantes entre São Paulo e Santos virou realidade nesta terça. Sendo assim, Rodrigo Souto vai para o tricolor paulista enquanto Arouca vai para o Peixe.

Se for verdade, trata-se de um bom negócio para ambos. Explico: Rodrigo Souto no São Paulo vai trazer uma proteção que a defesa do time não tem atualmente no 4-4-2 de Ricardo Gomes.

Esse problema já foi apontado aqui antes e ficou ainda mais claro após a derrota para a Portuguesa no último final de semana. Em seus blogs, PVC, Vitor Birner e Dênis Gavazzi enxergaram as dificuldades de marcação no time.

Já o Arouca no Santos vai trazer uma saída de bola melhor para o time. Roberto Brum e Rodrigo Mancha são volantes que sabem marcar, mas carecem de técnica. Agora o Peixe terá mais técnica no meio-campo, setor já tão elogiado após o primeiro jogo do ano. Vide os comentários de Lédio Carmona e Benjamin Back.

A única diferença fica por conta da idade de ambos. Arouca, mais jovem, é mais valorizado no mercado. Mesmo assim, dá pra perceber que os rivais paulistas fizeram uma negociação bastante amigável para os dois lados.

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VALE A VISITA

  • Alex Escobar analisa a vitória do Flamengo e decreta que ele “é mesmo um clube diferente. A conquista desse título derrubou verdades incontestáveis do futebol”. Clique aqui pra ler mais.
  • Benjamin Back relata bem a emoção de quem foi ao Maracanã e viu “uma das coisas mais incríveis em termos de futebol”. Clique aqui para ler mais.
  • De forma bem direta, Maurício Noriega opina sobre o que fez a diferença para o Flamengo levantar a taça. Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Betting traça uma retrospectiva interessante da campanha do Flamengo rumo ao seu sexto título do Campeonato Brasileiro.
    Clique aqui e leia mais.
  • Mauro Cezar Pereira faz um panorama da realidade do Fla para depois decretar: “Seis vezes campeão do Brasil, o Flamengo forte está de volta”. Clique aqui e leia mais.

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SALA DE IMPRENSA

Nenhum comentarista esportivo foi louco o suficiente para subestimar a dificuldade do grupo do Brasil na Copa do Mundo. Todos alertaram para os cuidados que Dunga teve ter.

Mesmo assim, ficou claro o otimismo em relação ao destino da Seleção Brasileira: passaremos da primeira fase, apesar dos pesares. Mauro Cezar Pereira, Benjamin Back, Lédio Carmona, por exemplo, palpitaram sobre todos grupos e mostraram fé na classificação.

Há também quem vá além: Marcelo Di Lallo e Mauro Betting fizeram suas projeções e imaginaram que a seleção canarinha vai chegar à final da Copa.

Quem também esbanja otimismo é Juca Kfouri e André Rocha. O primeiro escreveu que “O Grupo G do Brasil não é nem fácil nem difícil. Para o Brasil, é claro”. O segundo analisou que “a seleção pode crescer ainda mais com os primeiros obstáculos na África do Sul e fazer da aparente falta de sorte na escolha das bolinhas uma trajetória de ventura na busca do hexa”

Apesar de todas as brigas de Dunga com a imprensa e de todas duras críticas que ele sempre recebeu, existe uma justa confiança no trabalho dele. Agora é saber o quanto isso vai ajudar ou se pode servir apenas como uma pressão para que o resultado final na África do Sul seja excelente.

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TABELINHA

Fernandinho, do Barueri, vai assinar nesta quinta-feira com o São Paulo. A informação é de Benjamin Back, divulgada no programa Estádio 97 (97.7 FM São Paulo), e já era especulada desde a semana passada.

O jogador, que pertence à Traffic, assinará por 4 quatro anos depois de ser dispensado por Muricy Ramalho no Palmeiras e quase acertar sua transferência para o Cruzeiro. É claro que se trata de uma ótima aposta, mas é preciso também fazer algumas ressalvas.

Basta lembrar, por exemplo, de outras grandes revelações do Brasileirão que não deram certo em grandes clubes. Marquinhos, ex-Vitória, é o exemplo mais recente disso. Foi para o Palmeiras e não vingou.

Há quem diga também que o atacante tenha uma cabeça fraca, o que teria o atrapalhado na carreira recentemente: vaidoso, demorou a renovar seu contrato com o Barueri e quase ficou sem clube para jogar no 2º semestre.

Um último cuidado do São Paulo é sobre como encaixar Fernandinho no seu time de 2010. Trata-se de um jogador da posição de Dagoberto, que tem sido um dos poucos destaques do time neste ano e, caso não seja vendido, não merece simplesmente ir para o banco de reservas.

À parte estes detalhes, fica claro que o São Paulo já começa o planejamento para o ano que vem com muita força. Com as possíveis ascenções de alguns jovens, como Oscar, Diogo e Wellington, o time pode crescer ainda mais. 2010 já começou!

Atualização às 19h15: o portal Lance!Net já divulgou mais detalhes sobre a negociação. Clique aqui e leia mais.

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SALA DE IMPRENSA

Renato Gaúcho chegou ao Fluminense e eu escrevi em um post: “Eles (os times cariocas) adoram repetir velhas fórmulas, velhos nomes e, consequentemente, velhos micos”.

Agora uma notícia desta terça só reforçou a tese: Cuca foi contratado para o lugar de Renato Gaúcho e reforçou o pessimismo da torcida tricolor. E velhos problemas são apontados por qualquer pessoa que tente entender o que acontece no time.

Os desentendimentos entre a diretoria e o patrocinador são facilmente perceptíveis, como aponta Benjamin Back: “esse bando de incompetentes que ‘administram’ o Flu estão transformando um dos clubes mais tradicionais do país em motivo de chacota”.

Outro defeito óbvio: o atraso no pagamento dos salários dificulta o bom desempenho da equipe. Alberto Helena Jr. explica bem: “os jogadores que pertencem ao clube (e não ao patrocinador) não recebem. (…) Time desunido será quase sempre vencido”.

No meio de tudo isso, nem é preciso dizer que a aposta em Renato Gaúcho foi um grande erro, como explicitou Marcelo Damato em tom irônico: “Mais uma vez ele perde o emprego, mas não perde o topete”.

Pior que isso só o novo técnico do Flu. “Cuca não parece o perfil ideal psicologicamente para mudar o astral”, define perfeitamente Mauro Betting.

Com tudo isso junto, fica o grande desafio do Fluminense, muito bem explicado por PVC. “Somar apenas 16 pontos depois de 22 jogos é quase a condenação à morte”. Definitivamente é isso! Mas, com tantos problemas e erros, não tinha como ser diferente.

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SALA DE IMPRENSA

Foi impressionante ver como a contratação do Vágner Love foi bem vista por todos comentaristas esportivos. Todos aprovaram o negócio, que, segundo eles, coloca o Palmeiras como principal favorito ao título do Brasileirão.

Mauro Cezar Pereira, por exemplo, considerou uma “Bola dentro da administração Belluzzo”, que, segundo Caio Maia, colocou o “título no bolso”. Mauro Betting afirmou que o time “entra forte como jamais esteve na disputa pelo título”, foi apoiado por Benjamin Back, Alberto Helena Jr., Michel Laurence e por Vitor Birner, que chegou a decretar que o “Palmeiras tem ‘obrigação’ de ser campeão”.

Mas eu prefiro ficar com a cautela e a desconfiança de Sérgio Xavier: “Vágner Love irá se encaixar no time? Qual é o seu interesse pessoal nisso? (…) Se for para ficar mais próximo da roda de pagode e dos amigos, o lucro é menor”.

Ou seja, é preciso sim fazer algumas ressalvas sobre a chegada de Vágner Love ao Palmeiras. Além da intenção e do foco do jogador, existem outras armaldilhas, como o salário alto do atleta, que pode conturbar o ambiente do time, que parecia ótimo até aqui. A falta de entrosamento e até a pressão gerada por esse favoritismo também podem atrapalhar.

É claro que a aposta é ótima e diretoria merece os elogios. Mas uma empolgação menor e um senso crítico maior seriam bem vindos.

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E SE FOR VERDADE?

Quanto mais o tempo passa, mais especula-se sobre a volta de Diego Lugano ao São Paulo. De um lado, PVC aponta que o negócio é possível. Do outro, Natalie Gedra e Benjamin Back praticamente descartam a contratação.

No meio dos boatos, quem também comentou o assunto foi o técnico Ricardo Gomes. E falou besteira, vejam só: “Trazer um jogador da categoria do Lugano para não jogar não é muito correto”.

Como assim não jogar? Lugano seria titular absoluto do São Paulo hoje, por melhor que seja a fase do time como um todo.

É verdade que traria um problema: tanto o uruguaio como André Dias jogam melhor como líberos, ou seja, como zagueiros da sobra no 3-5-2.

Mas, mesmo assim, não é razoável “dispensar” um jogador como Lugano. Qualquer time do Brasil gostaria de tê-lo como titular absoluto. E no São Paulo não poderia ser diferente.

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